Ser você mesmo. É uma tarefa difícil e exaustiva. Todos os dias, em todas as direções, nós sofremos influências profundas para, de alguma forma, construir nossa personalidade. Porém hoje em dia, em certos grupos, nós não somos aceitos pelo que somos. Somos aceitos pelo que os outros querem que sejamos. E então, mudamos. Mudamos nosso jeito de falar, de se vestir, de ver o mundo. Mudamos nossos gostos musicais, já não gostamos daqueles filmes que antes nos encantavam e fazer certas atividades que nós adorávamos, de uma hora pra outra, ficam fora de cogitação. Porque nós crescemos, amadurecemos, mas no fundo, continuamos sendo adolescentes no colegial a procura de um grupo. Tudo pra não ser o esquisito, o sozinho, o excluído. E no final das contas, olhamos pra um espelho e sinceramente não reconhecemos a nós mesmos. Não nos vemos naquele reflexo; está escuro demais pra as cores serem refletidas da maneira certa. Tudo o que vemos é um produto fabricado e projetado por outros. E cada cantinho do seu caráter tem uma parte ou uma participação de todo mundo. Cada pedacinho tem uma influência diferente, e cada faceta da sua alma brilha com uma cor diferente, como a de um diamante, indicando uma pessoa diferente que ajudou em certo ponto. Tem de tudo e de todos na sua personalidade... Só não tem você.
Ando fazendo merda e mesmo assim não me arrependo de nada do que fiz.
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Dizem que leva um minuto para se conhecer uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la e mais do que uma vida inteira para esquecê-la.
E assim, como todos os outros, essa pessoa pode magoar você, lhe causando uma ferida que dizem que leva um minuto para aparecer, uma hora para aumentar, um dia para que pare de sangrar e mais do que uma vida inteira para, ao menos, começar a cicatrizar.
E assim, como todos os outros, essa pessoa pode magoar você, lhe causando uma ferida que dizem que leva um minuto para aparecer, uma hora para aumentar, um dia para que pare de sangrar e mais do que uma vida inteira para, ao menos, começar a cicatrizar.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Difícil é se descrever, fazer com que palavras definam quem você é, ou deixa de ser. Não acredito que eu seja ninguém de tão grande importância. Presumo que eu seja como qualquer um, com certos defeitos, porém acompanhada de qualidades. Posso ser constante, inconstante, ou até mesmo os dois ao mesmo tempo. Em grande parte do tempo, sou previsível, admito. Mas o imprevisível me acompanha de perto, quando necessário. Consigo ser o bem e mau, o certo e o errado, a tristeza e a felicidade. Eu posso ser tudo, ou simplesmente nada. Talvez eu seja isso; uma porção de coisas.
terça-feira, 3 de março de 2009
Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados! Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
segunda-feira, 2 de março de 2009
— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
domingo, 1 de março de 2009
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