Dizem que leva um minuto para se conhecer uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la e mais do que uma vida inteira para esquecê-la.
E assim, como todos os outros, essa pessoa pode magoar você, lhe causando uma ferida que dizem que leva um minuto para aparecer, uma hora para aumentar, um dia para que pare de sangrar e mais do que uma vida inteira para, ao menos, começar a cicatrizar.
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Difícil é se descrever, fazer com que palavras definam quem você é, ou deixa de ser. Não acredito que eu seja ninguém de tão grande importância. Presumo que eu seja como qualquer um, com certos defeitos, porém acompanhada de qualidades. Posso ser constante, inconstante, ou até mesmo os dois ao mesmo tempo. Em grande parte do tempo, sou previsível, admito. Mas o imprevisível me acompanha de perto, quando necessário. Consigo ser o bem e mau, o certo e o errado, a tristeza e a felicidade. Eu posso ser tudo, ou simplesmente nada. Talvez eu seja isso; uma porção de coisas.
terça-feira, 3 de março de 2009
Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados! Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
segunda-feira, 2 de março de 2009
— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
domingo, 1 de março de 2009
Listen to your heart when he's calling for you. Listen to your heart there's nothing else you can do. I don't know where you're going and I don't know why, but listen to your heart before you tell him goodbye.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Dezessete
Ela tinha dezessete anos. Ele, vinte e quatro. Ela era responsável e perfeccionista, e já ele era inconseqüente e vivia a vida como se não houvesse obrigações a cumprir. Ela tinha regras, muitas regras, dezessete regras no total. E ele tinha uma única regra: não havia regras ou limites para impedi-lo. Ela era amável e carinhosa, porém, não se apaixonava fácil. Ele era galinha, não era homem de uma mulher só. Eles se conhecem, no dia dezessete de julho. No dia dezessete do mês seguinte, uma viagem surge. Uma viagem de dezessete dias. Nessa viagem, eles se conhecem melhor. Dezessete minutos exatos de conversa pra descobrir quantas coisas eles tem em comum, apesar de serem tão diferentes no final das contas. O mais improvável acontece: eles se apaixonam. Ele não quer aceitar o fato de estar apaixonado por uma única garota. Ela não quer aceitar o fato de estar apaixonada por um homem como ele. No décimo sétimo dia de viagem, ele a beija. Dezessete segundos, longos segundos, num beijo que nunca seria esquecido. Ela o empurra e diz que é um erro. Ele diz que não é errado se apaixonar. Ela diz que é melhor ele seguir seu caminho, e ela faria o mesmo. E é isso que acontece. Dezessete semanas se passam. Ele não consegue esquecê-la. Ela não consegue esquecê-lo. Ele manda uma carta pra ela, pedindo pra revê-la; uma carta com exatas dezessete linhas. Ela chora ao lê-la; chora em silêncio, de forma curta e resumida, apenas dezessete lágrimas... Enxuga-as rapidamente, e não responde a carta, mas guarda-a com carinho, entre os seus dezessete livros preferidos. A carta veio acompanhada de um buquê com dezessete rosas vermelhas e perfumadas, que foram carinhosamente depositadas num vaso com água. No dia seguinte, ela vai visitá-lo, no décimo sétimo andar de seu prédio, e quando aperta a campainha, uma loira atende a porta. Ele está logo atrás, apenas com uma toalha enrolada na cintura. Ele tenta se explicar. Ela não quer explicações. Ela chora. Dessa vez, não dezessete lágrimas, mas sim dezessete minutos de lágrimas. E depois de dezessete dias, ela consegue outro namorado, uma pessoa dezessete anos mais velha... E ele, assim que fica sabendo, vai atrás dela. Encontra-a sozinha em seu apartamento e fala uma única frase, com dezessete palavras: Eu te amo, não consigo te esquecer, por favor, me dá uma chance de fazer você feliz. Ela apenas responde que é tarde demais. Ele pede desculpas. Ela apenas chora por dentro, mas sua máscara fria permanece pelos dezessete minutos em que ele estava presente. E ele vai embora, ela continua na sua vida de perfeccionismo, sem ele. Ele sabe o quanto ela dá atenção aos detalhes, o quanto ela não admite falhas, e segue com sua vida... Sabendo que nunca seria completa sem ela. E ela completa dezoito anos. Dezoito. Um número perfeito. Sem erros, sem falhas.
Por: Débora Laís
Por: Débora Laís
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Existem vários tipos de sorriso. Há aquele em que a pessoa consegue lhe passar até o último brilho de alegria que ela sente ao te ver, aquele que usam para te fortalecer, aquele que é realmente um sorriso espontâneo, verdadeiro, aquele que te mantém sorrindo junto. Aquele que se fosse usado por outra pessoa, perderia a magia. Aquele que lhe segura, não deixa você cair. Aquele sorriso amigo. Aquele em que se enxerga com a boca e sorri com seus olhos. Aquele que é o mais falso, e te deixa irritado(a). E aquele que é apenas um sorriso, um bravo e forte sorriso, que acalma.
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