Ela tinha dezessete anos. Ele, vinte e quatro. Ela era responsável e perfeccionista, e já ele era inconseqüente e vivia a vida como se não houvesse obrigações a cumprir. Ela tinha regras, muitas regras, dezessete regras no total. E ele tinha uma única regra: não havia regras ou limites para impedi-lo. Ela era amável e carinhosa, porém, não se apaixonava fácil. Ele era galinha, não era homem de uma mulher só. Eles se conhecem, no dia dezessete de julho. No dia dezessete do mês seguinte, uma viagem surge. Uma viagem de dezessete dias. Nessa viagem, eles se conhecem melhor. Dezessete minutos exatos de conversa pra descobrir quantas coisas eles tem em comum, apesar de serem tão diferentes no final das contas. O mais improvável acontece: eles se apaixonam. Ele não quer aceitar o fato de estar apaixonado por uma única garota. Ela não quer aceitar o fato de estar apaixonada por um homem como ele. No décimo sétimo dia de viagem, ele a beija. Dezessete segundos, longos segundos, num beijo que nunca seria esquecido. Ela o empurra e diz que é um erro. Ele diz que não é errado se apaixonar. Ela diz que é melhor ele seguir seu caminho, e ela faria o mesmo. E é isso que acontece. Dezessete semanas se passam. Ele não consegue esquecê-la. Ela não consegue esquecê-lo. Ele manda uma carta pra ela, pedindo pra revê-la; uma carta com exatas dezessete linhas. Ela chora ao lê-la; chora em silêncio, de forma curta e resumida, apenas dezessete lágrimas... Enxuga-as rapidamente, e não responde a carta, mas guarda-a com carinho, entre os seus dezessete livros preferidos. A carta veio acompanhada de um buquê com dezessete rosas vermelhas e perfumadas, que foram carinhosamente depositadas num vaso com água. No dia seguinte, ela vai visitá-lo, no décimo sétimo andar de seu prédio, e quando aperta a campainha, uma loira atende a porta. Ele está logo atrás, apenas com uma toalha enrolada na cintura. Ele tenta se explicar. Ela não quer explicações. Ela chora. Dessa vez, não dezessete lágrimas, mas sim dezessete minutos de lágrimas. E depois de dezessete dias, ela consegue outro namorado, uma pessoa dezessete anos mais velha... E ele, assim que fica sabendo, vai atrás dela. Encontra-a sozinha em seu apartamento e fala uma única frase, com dezessete palavras: Eu te amo, não consigo te esquecer, por favor, me dá uma chance de fazer você feliz. Ela apenas responde que é tarde demais. Ele pede desculpas. Ela apenas chora por dentro, mas sua máscara fria permanece pelos dezessete minutos em que ele estava presente. E ele vai embora, ela continua na sua vida de perfeccionismo, sem ele. Ele sabe o quanto ela dá atenção aos detalhes, o quanto ela não admite falhas, e segue com sua vida... Sabendo que nunca seria completa sem ela. E ela completa dezoito anos. Dezoito. Um número perfeito. Sem erros, sem falhas.
Por: Débora Laís
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Existem vários tipos de sorriso. Há aquele em que a pessoa consegue lhe passar até o último brilho de alegria que ela sente ao te ver, aquele que usam para te fortalecer, aquele que é realmente um sorriso espontâneo, verdadeiro, aquele que te mantém sorrindo junto. Aquele que se fosse usado por outra pessoa, perderia a magia. Aquele que lhe segura, não deixa você cair. Aquele sorriso amigo. Aquele em que se enxerga com a boca e sorri com seus olhos. Aquele que é o mais falso, e te deixa irritado(a). E aquele que é apenas um sorriso, um bravo e forte sorriso, que acalma.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
"Eles não se entendiam, raramente concordavam em algo, brigavam sempre e se desafiavam todos os dias. Mas apesar das diferenças tinha algo em comum: eram loucos um pelo outro."
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
O amor não é de palavrinhas ridículas, o amor é de grandes atitudes; O amor é sobre faixas de aviões voando sobre estádios, propostas em telões, palavras gigantes escritas no céu; O amor é ir mais alem mesmo que doa, deixando tudo pra trás; Amor é encontrar uma coragem dentro de sim mesmo que você nem sabia que tinha.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Aprendi que as paixões são passageiras, o amor é eterno, mas as paixões podem se tornar amor e esse amor pode ser bom ou ruim pra você, porque se a pessoa que você ama não te amar você vai sofrer eternamente, mas se o seu amor for correspondido você vai ser feliz eternamente. Aprendi que eu posso ter muitos amigos, confiar neles e achar que eles nunca me farão sofrer, mas as coisas não são assim, mesmo aquele que eu acreditava que seria o último a me machucar pode me fazer sofrer e isso não significa que os meus outros amigos também façam isso e durante toda a minha vida vai haver pessoas que vão me fazer sofrer, outras que só me trarão alegrias. Aprendi que se deve respeitar as pessoas ou não será respeitado. Que o meu neto pode viver em um mundo com a natureza preservada, sociedade igualitária, que respeita a todos, sem preconceito algum, pois todos são iguais e tem direitos iguais ou o meu neto pode viver em um mundo terrível, com guerras, fome, aquecimento global, preconceito... Pra colher coisas boas precisa plantar coisas boas também e isso só depende de mim! Aprendi que a vida é um presente único que ganhei de Deus e como único eu devo usufruir ao máximo dela, ser feliz ao extremo, viver ao extremo, rir ao extremo e viver cada momento como se fosse o único e cada dia como se fosse o último, até porque eu não sei se vou estar vivo amanhã e se estiver devo acordar com um sorriso de orelha a orelha por poder ter mais um dia de felicidade.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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